No dia 25/08/2014 as 13:30hs, estará acontecendo em nossa unidade o 2º Seminário de Gestão/ Accountability - 2014.
Accountability - traz implicitamente a responsabilização pessoal pelos atos praticados e explicitamente a exigente prontidão para a prestação de contas, seja no âmbito público ou no privado. Na verdade, no cenário atual, ele carrega um significado maior e vem sendo cada vez mais utilizado na gestão.
No cenário do município do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou em 2013 uma série de seminários em cada uma de suas Unidades de Atenção Primária - Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família.
Além da prestação de contas em termos quantitativos, propõe a auto-avaliação das unidades em termos das ações desenvolvidas, considerando os erros e acertos, divulgando as ações bem sucedidas e propondo novos caminhos para a obtenção dos resultados ainda não atingidos.
Referências:
PINHO, José Antonio Gomes; Sacramento, Ana Rita Silva. Accountability: já podemos traduzi-la para o português?. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n6/06.pdf
Segundo Seminário de Gestão/Accountability - 2014
No dia 25/08/2014 as 13:30hs, estará acontecendo em nossa unidade o 2º Seminário de Gestão/ Accountability - 2014.
Accountability - traz implicitamente a responsabilização pessoal pelos atos praticados e explicitamente a exigente prontidão para a prestação de contas, seja no âmbito público ou no privado. Na verdade, no cenário atual, ele carrega um significado maior e vem sendo cada vez mais utilizado na gestão.
No cenário do município do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou em 2013 uma série de seminários em cada uma de suas Unidades de Atenção Primária - Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família.
Além da prestação de contas em termos quantitativos, propõe a auto-avaliação das unidades em termos das ações desenvolvidas, considerando os erros e acertos, divulgando as ações bem sucedidas e propondo novos caminhos para a obtenção dos resultados ainda não atingidos.
Referências:
PINHO, José Antonio Gomes; Sacramento, Ana Rita Silva. Accountability: já podemos traduzi-la para o português?. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n6/06.pdf
Colegiado Gestor na Saúde - Uma estratégia para o controle social e a integração entre os saberes e práticas em saúde
COLEGIADO GESTOR NA SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA PARA O CONTROLE SOCIAL E A INTEGRAÇÃO ENTRE OS SABERES E PRÁTICAS EM SAÚDE.
Com a implantação do Sistema Único de Saúde, a participação popular torna-se necessária como forma de garantir os direitos individuais e coletivos dos usuários em saúde. Com a promulgação da Lei 8142/90, define-se os conselhos de saúde, como instâncias que atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde local.
O CMS Dr. Rodolpho Perisse criou o Colegiado Gestor, como ferramenta de gestão, considerando a necessidade de um espaço de discussão permanente dos problemas de saúde da comunidade, bem como da organização do processo de trabalho do serviço de saúde disponível no território, buscando promover as mudanças necessárias à organização dos serviços.
O Colegiado Gestor está pautado na defesa das diretrizes básicas do SUS, procurando constituir dispositivos e arranjos institucionais com o objetivo de garantir a gestão democrática do serviço de saúde, o acolhimento humanizado dos usuários, o acesso a serviços resolutivos e o fortalecimento de vínculos entre profissionais e usuários com a clara definição de responsabilidades.
A criação de Colegiado Gestor vem sendo adotada pelo CMS Dr. Rodolpho Perisse - Vidigal como diretriz, por ser um dispositivo potente de democratização, propiciando a construção coletiva e objetivando a estruturação de uma assistência de qualidade, equânime e integral, pautada nos princípios do SUS.
A gestão colegiada, portanto, visa envolver a comunidade e os profissionais de saúde na tomada de decisão, de forma a criar a responsabilização dos mesmos em relação às decisões tomadas e às diretrizes do modelo assistencial do território, democratizando a gestão local.
O Colegiado Gestor é, portanto, um espaço de discussão e pactuação, composto por moradores, lideranças comunitárias e profissionais de saúde, que se reúnem com o objetivo de discutir e deliberar sobre os assuntos relativos à unidade de saúde e comunidade, para exercer a gestão participativa e democrática.
Por fim, nessa perspectiva, o CMS Dr. Rodolpho Perisse - Vidigal, quer investir na construção de uma participação social informada e solidária, em que haja clareza sobre a co-gestão nas experiências ou iniciativas exitosas, propiciando modelo de gestão diverso e plural, agregando qualidade e pertinência às ações e políticas públicas de saúde no Vidigal.
Pablo Queiroz
Gerente Técnico
Colegiado Gestor na Saúde - Uma estratégia para o controle social e a integração entre os saberes e práticas em saúde
COLEGIADO
GESTOR NA SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA PARA O CONTROLE SOCIAL E A INTEGRAÇÃO ENTRE OS
SABERES E PRÁTICAS EM SAÚDE.
Com a implantação do
Sistema Único de Saúde, a participação popular torna-se necessária como forma
de garantir os direitos individuais e coletivos dos usuários em saúde. Com a
promulgação da Lei 8142/90, define-se os conselhos de saúde, como instâncias que
atuam na formulação de estratégias e no
controle da execução da política de saúde local.
O CMS Dr. Rodolpho
Perisse criou o Colegiado Gestor, como ferramenta de gestão, considerando
a necessidade de um espaço de discussão permanente dos problemas de saúde da
comunidade, bem como da organização do processo de trabalho do serviço de saúde
disponível no território, buscando promover as mudanças necessárias à
organização dos serviços.
O
Colegiado Gestor está pautado na defesa das diretrizes básicas do SUS,
procurando constituir dispositivos e arranjos institucionais com o objetivo de
garantir a gestão democrática do serviço de saúde, o acolhimento humanizado dos
usuários, o acesso a serviços resolutivos e o fortalecimento de vínculos entre
profissionais e usuários com a clara definição de responsabilidades.
A criação de Colegiado Gestor
vem sendo adotada pelo CMS Dr. Rodolpho Perisse - Vidigal como diretriz, por ser um
dispositivo potente de democratização, propiciando a construção coletiva e
objetivando a estruturação de uma assistência de qualidade, equânime e
integral, pautada nos princípios do SUS.
A gestão colegiada, portanto,
visa envolver a comunidade e os profissionais de saúde na tomada de decisão, de
forma a criar a responsabilização dos mesmos em relação às decisões tomadas e
às diretrizes do modelo assistencial do território, democratizando a gestão
local.
O
Colegiado Gestor é, portanto, um espaço de discussão e pactuação, composto por moradores,
lideranças comunitárias e profissionais de saúde, que se reúnem com o objetivo
de discutir e deliberar sobre os assuntos relativos à unidade de saúde e
comunidade, para exercer a gestão participativa e democrática.
Por fim, nessa perspectiva, o
CMS Dr. Rodolpho Perisse - Vidigal, quer investir na construção de uma participação social
informada e solidária, em que haja clareza sobre a co-gestão nas experiências
ou iniciativas exitosas, propiciando modelo de gestão diverso e plural, agregando qualidade
e pertinência às ações e políticas públicas de saúde no Vidigal.
Pablo
Queiroz
Gerente
Técnico
A importância do controle do Câncer de Colo Uterino
CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Com aproximadamente 530 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 274 mil mulheres por ano. O câncer do colo do útero é o segundo mais incidente na população feminina brasileira. Em 2007, este câncer representou a quarta causa de morte por câncer em mulheres (4.691 óbitos).
DETECÇÃO PRECOCE
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as estratégias para a detecção precoce são o diagnóstico precoce (abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas da doença) e o rastreamento (aplicação de um teste ou exame numa população assintomática, aparentemente saudável, com objetivo de identificar lesões sugestivas de câncer e encaminhá-la para investigação e tratamento).
O rastreamento do câncer do colo do útero se baseia na história natural da doença e no reconhecimento de que o câncer invasivo evolui a partir de lesões precursoras, que podem ser detectadas e tratadas adequadamente, impedindo a progressão para o câncer.
O método principal e mais amplamente utilizado para rastreamento do câncer do colo do útero é o teste de Papanicolaou (exame citopatológico do colo do útero). Segundo a Organização Mundial de Saúde, com uma cobertura da população-alvo de, no mínimo, 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos alterados, é possível reduzir, em média, de 60 a 90% a incidência do câncer de colo do útero invasivo.
DIRETRIZES DO RASTREAMENTO
O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame de Papanicolaou, que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
A priorização desta faixa etária como a população-alvo do Programa justifica-se por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida. Antes dos 25 anos prevalecem às infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas. Após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução.
A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos.
Fonte: INCA – Instituto Nacional do Câncer
A importância do controle do Câncer de Colo Uterino
CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Com
aproximadamente 530 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero
é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável
pelo óbito de 274 mil mulheres por ano. O câncer do colo do útero é o segundo
mais incidente na população feminina brasileira. Em 2007, este câncer
representou a quarta causa de morte por câncer em mulheres (4.691 óbitos).
DETECÇÃO PRECOCE
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
as estratégias para a detecção precoce são o diagnóstico precoce (abordagem de pessoas com sinais e/ou
sintomas da doença) e o rastreamento (aplicação de um teste ou exame numa
população assintomática, aparentemente saudável, com objetivo de identificar
lesões sugestivas de câncer e encaminhá-la para investigação e tratamento).
O rastreamento do câncer do colo do útero se baseia
na história natural da doença e no reconhecimento de que o câncer invasivo
evolui a partir de lesões precursoras, que podem ser detectadas e tratadas adequadamente,
impedindo a progressão para o câncer.
O método principal e mais amplamente utilizado para
rastreamento do câncer do colo do útero é o teste de Papanicolaou (exame
citopatológico do colo do útero). Segundo a Organização Mundial de Saúde, com
uma cobertura da população-alvo de, no mínimo, 80% e a garantia de diagnóstico
e tratamento adequados dos casos alterados, é possível reduzir, em média, de 60
a 90% a incidência do câncer de colo do útero invasivo.
DIRETRIZES
DO RASTREAMENTO
O método de rastreamento do câncer do colo do útero
no Brasil é o exame de Papanicolaou, que deve ser oferecido às mulheres na
faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
A priorização desta faixa etária como a
população-alvo do Programa justifica-se por ser a de maior ocorrência das
lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não
evoluírem para o câncer. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a incidência
deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico
na quinta ou sexta décadas de vida. Antes dos 25 anos prevalecem às infecções
por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria
dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações
clínicas. Após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames
preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do
câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução.
A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é
a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais
consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após
o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado
falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. A periodicidade de três anos
tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com
programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se pela
ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais
efetivo do que se realizado em intervalo de três anos.
Fonte: INCA –
Instituto Nacional do Câncer