Plano de Acolhimento
Anexo II do Regimento Interno do CMS Rodolpho Perisse
Plano de Acolhimento
O ACOLHIMENTO SERÁ REALIZADO PRIMEIRAMENTE PELO TÉCNICO DE ENFERMAGEM (SUPERVISIONADOS PELOS ENFERMEIROS), PREFERENCIALMENTE
O DA EQUIPE, SENÃO O TÉCNICO DE ENFERMAGEM QUE ESTIVER DISPONÍVEL.
1. O acolhimento é realizado em todos os
espaços, ou seja, acolhe-se nas consultas, nas VDs, nas atividades educativas e
todas as atividades pensadas no PSF.
2. A Agenda ficará com os profissionais
responsáveis pelo acolhimento no dia, com exceção da odontologia, de forma a
marcarem a partir das necessidades de saúde da população;
3. Registro no acolhimento:
- PEP - Vitacare
4. Atestado médico para atividade física
deverá ser programado e isso deverá ser comunicado aos usuários em todos os
atendimentos prestados pela unidade, seja na recepção, nas VDs, nas consultas e
nas promoções. (Algumas demandas específicas com relação à atestados poderão
ser resolvidas em parceria com a instituição solicitante, como “Nós do morro”, escolas,
e creches).
5. ACS – acolhimento: O horário de almoço é de 1 hora. E de suma
importância manter a escala do acolhimento sempre. Sempre que um profissional
da equipe que estiver escalado no acolhimento precisar por algum motivo se
ausentar ou faltar deverá comunicar ao Enfermeiro da equipe ou fazer a troca
com outro colega.
6. Rodízio de almoço para os
profissionais técnicos: os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e
gerência almoção também em horários alternados, devendo sempre ficar um
profissional de cada categoria na unidade. Este
profissional atenderá, se necessário, a demanda espontânea de todas as equipes
durante este horário. O horário de almoço é de 1 hora.
7. Boa convivência na mesa de acolhimento:
é imprescindível que o tratamento com o usuário e com os colegas de trabalho
seja sempre respeitoso. Qualquer
dificuldade deve ser comunicada à gerência.
8.
Todas as consultas agebdadas terão hora marcada, sendo necessário solicitar que
o usuário chegue no máximo 15 minutos antes do horário previsto. A tolerância
para atrasos será de 20 minutos, após este tempo, o usuário será remarcado,
sempre que o profissional não tenha como fazer encaixe de atendimento.
9. Retorno dos pacientes hipertensos, diabéticos,
e gestantes – será agendado pelo médico ou enfermeiro após a consulta ou na
baia do acolhimento.
10. Crianças menores de 15 dias que não
tiverem nenhuma consulta marcada até o 15° dia, quando vierem à unidade serão
encaixadas e atendidas no mesmo dia.
11. Pacientes portador de tuberculose e gestantes
diagnosticados sairão dá clinica com teste rápido de HIV realizado.
12. Gestantes que por algum motivo
chegarem para o pré-natal após o primeiro trimestre terão prioridade no
atendimento e deverão ser encaixadas no próprio dia, será feito o exame de teste
rápido de HIV, Sífilis e hepatite B e C.
13. Intercalar demanda livre com
consulta marcada caso a demanda não seja uma urgência ou emergência.
14. Solicitar ao usuário que traga documento
com foto, CPF e DNV – só será emitido atestado médico, se necessário e após
avaliação médica, com documento.
15. A declaração de comparecimento no
dia da coleta será emitida a partir das 6:30hs da manhã.
16– Após 36 semanas, as gestantes virão
semanalmente para o pré-natal – médico, acs ou enfermeiro já irão marcar no
Vitacare ao final da consulta;
17 – As urgências e emergências serão
encaminhadas via VAGA ZERO de acordo com o médico assistente;
18.
Classificação de risco para Demanda Espontânea:
18.1 Papel de cada profissional:
ACS – acolher, informar e direcionar o
paciente na unidade;
Técnicos
de enfermagem – escutar, acolher e verificar os sinais vitais – encaminhar
depois para o médico ou enfermeiro (de preferência o da equipe, senão o
profissional que estiver na unidade em consulta);
Enfermeiro
– acolher e realizar a classificação de risco – estabelecendo quem precisa de
atendimento no mesmo dia se consulta médica ou de enfermagem; e quem pode ser
agendado e em quanto tempo. Realização dos testes rápidos.
Médico – realizar as consultas de
urgência, possíveis de serem feitas na unidade, encaminhadas pelo enfermeiro;
encaminhar e solicitar a vaga zero quando necessário.
ASB/TSB – acolher e orientar o paciente
na unidade
Dentista - realizar as consultas de
urgência, possíveis de serem feitas na unidade, e encaminhar quando necessário.
Ações fora da unidade.
Gerência / administração – acolher,
orientar o paciente e apoiar as equipes.
18.2
– Critérios para avaliação e classificação de risco (de acordo com o CAB/MS)
Crianças – sinais
de alerta
a) Frequência
respiratória
0 – 2 meses – maior ou igual a 60.
2 meses – 1ano – maior ou igual a 50.
1 ano – 4 anos – maior ou igual a 40.
Maior que 4 anos – maior que 30.
b) Não
consegue mamar;
c) vomita tudo o que ingere.
d) Febre
> 38
Pesar e aferir temperatura;
Perguntar se tem alergia à dipirona ou
paracetamol;
Se foi medicado, há quanto tempo?
e) Letárgica
ou inconsciente;
f)
Diarréia com mais de 4 evacuações diárias – perguntar se tem sangue ou pus nas
fezes;
g) Crise
convulsiva ou queda – CHAMAR O MÉDICO
h) Dor
– há quanto tempo? Aonde? Classificar a dor numa escala de 0 a 10.
i) Tosse
– seca ou com catarro? Há quanto tempo?
Associada a falta de ar?
19. 3 Adultos – sinais de alerta
a) Pressão
arterial
Maior ou igual a 140 x 100 mmHg – sem
histórico de PA ou hipertenso com outro sintoma;
Hipertenso - Maior ou igual a 150 x 100
mmHg com ou sem sintoma;
b) Dor
no peito
Se associado a PA elevada; dispnéia, com
irradiação a membros superiores ou mandíbula – CHAMAR MÉDICO
c)
Diarréia com mais de 4 evacuações diárias – perguntar se tem sangue ou pus;
d) Vômito
- em jato? Com febre? Quantas vezes ao dia?
e) Glicemia
– menor que 60 mg/ dL; maior que 200 mg/dL (não diabéticos);
Diabéticos:<60>300mg/dL;
f) Dificuldade
respiratória – consulta médica imediata
g) Dor
abdominal – aonde? Desde quando? Classificar a dor em uma escala de 0 a 10.
h) Gestante
com complicação – perda de sangue, líquido, bebê não mexe, chamar o médico;
i) Queixas
crônicas sem alterações agudas – marcar consulta;
j) Troca
ou requisição de receita – realizadas pelas equipes de saúde da família de
acordo com pactuação de cada equipe.
18.4
Odontologia
Serão atendidos de acordo com a Nota
Técnica de Acesso da SMS Rio de Julho de 2016.
18.5 Quadros emergenciais deverão ser
encaminhados antes avaliados pela equipe técnica do CMS Dr. Rodolpho Perissé e
se necessário referenciados para unidades de emergência via VAGA ZERO. Antes
precisam ser acolhidos, orientados e referenciados com guia de referência e via
VAGA ZERO. Nunca encaminhar paciente de boca.
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